segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Saiba o que são os candidatos de R$1,99

Num outro post nós falávamos sobre como votar em candidatos com nome de palhaço, personagem de TV e/ou apelido engraçado é na verdade uma grande cilada, pois ajuda a eleger políticos corruptos. Confira AQUI o texto.

Hoje vamos falar sobre os candidatos de R$1,99.

Alguns políticos são que nem as bugigangas que nós compramos nas lojinhas de R$1,99: parecem uma mercadoria boa de adquirir, mas na verdade são ruins e de qualidade duvidosa. As aparências às vezes enganam, e devemos ficar bem espertos com isso. 

Em Cotia, tem candidato dizendo que é "renovação", mas na foto está aparecendo com o Carlão. Por fora eles parecem ser bons: tiram fotos bonitas, fazem propostas que parecem ser boas (mas que jamais serão capazes de cumprir), e falam que são a "mudança"... Mas, no fundo, são apenas representantes da velha política: fazem alianças duvidosas, recebem dinheiro de caixa 2, e estão interessados no poder público apenas para obter benefícios em proveito próprio.

Para um verdadeiro voto consciente, o cidadão precisa se atentar a algumas coisas: primeiramente, observar quem o seu candidato apóia para prefeito. Em segundo lugar, acompanhar a história de seu partido, e com quais partidos ele está coligado (lembrando que através de uma coligação, você pode estar votando em um candidato, mas ajudando a eleger outro). Em terceiro lugar, deve pesquisar o seu histórico pessoal, os documentos cedidos pela justiça para o deferimento da candidatura, e a sua prestação de contas.

Todos esses dados podem ser conferidos no site do TSE:

----//----

Já está no ar o jingle da campanha a vereador por Cotia de Wesllen 50321.

NÃO VOTE EM CANDIDATOS DE R$1,99.
FAÇA SEU VOTO VALER A PENA.

Veja as nossas propostas e contribua você também.



sábado, 22 de setembro de 2012

Teatro Municipal em Cotia, JÁ!!!


Política de cultura não é política de espetáculo. Cultura não é só show pro povão e rodeio uma vez por ano. Cultura não é só aplausos, celebridades, gente famosa e tapetes vermelhos.

Infelizmente é isso que vemos aqui em Cotia. A prefeitura do Carlão, amparada por todos os níveis do poder público, não fez nenhuma política de cultura digna para a nossa cidade.

Entretenimento pro povão virou sinônimo de alienação. Pão e circo, pode crê? Não é isso que nós queremos.

Por isso lutamos pela cultura popular, do povo e para o povo. Nós nos contrapomos radicalmente à cultura do consumismo e à mercantilização das relações humanas.

Para isso, uma das grandes propostas de nosso projeto é lutar - junto dos artistas, da juventude e dos movimentos sociais - pela criação de um TEATRO MUNICIPAL em Cotia. Um teatro que não seja apenas um espaço de apresentação de artistas consagrados, mas também um espaço que esteja aberto para dar lugar à cultura popular de nossa cidade, produzida pelas mãos de seus próprios cidadãos.

Há muitos músicos e artistas de qualidade dos mais variados tipos em Cotia. Você não acha injusto que eles não tenham um lugar digno pra se apresentar para toda a população? Nós achamos que é errado desperdiçar tanto talento que temos entre nós. 

Política de cultura NÃO É FAVOR pra ninguém.
Política de cultura É OBRIGAÇÃO.
TEATRO MUNICIPAL É DIREITO DA POPULAÇÃO.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

1 palhaço = 3 corruptos

Sabe porque é errado votar em candidatos com nomes engraçados, que se vestem como personagens de televisão ou como palhaços?

É porque elegendo 1 palhaço, você elege 3 políticos corruptos.

SIM! É isso mesmo que você ouviu!


Existe um negócio chamado QUOEFICIENTE ELEITORAL. É uma espécie de "nota de corte" mínima que cada partido deve ter para ocupar uma cadeira da câmara dos vereadores. Quanto mais votos um partido tiver, mais vereadores de sua coligação serão eleitos.


Entenda como:


Por isso, não desperdice o seu voto!
Ele é muito importante para que você faça um verdadeiro voto de protesto!



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Estamos dentro da Ficha Limpa!

A famosa Lei da Ficha Limpa ou Lei Complementar nº. 135/2010 é uma legislação brasileira originada de um projeto de lei de iniciativa popular que reuniu cerca de 1,3 milhões de assinaturas. Ela é, portanto, um importante instrumento institucional da democracia brasileira, e deve servir como instrumento para exercício da cidadania.


A lei torna inelegível por oito anos um candidato que tiver o mandato cassado, renunciar para evitar a cassação ou for condenado por decisão de órgão colegiado (com mais de um juiz), mesmo que ainda exista a possibilidade de recursos.

O Projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 5 de maio de 2010 e também foi aprovado no Senado Federal no dia 19 de maio de 2010 por votação unânime. Foi sancionado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010.

Acreditamos ser essencial a prestação de contas à comunidade. Acompanhe você  também as informações referentes aos candidatos no site do TSE que pode ser acessado.

Aproveitamos a oportunidade para publicar as certidões de distribuição criminal emitidas pelo Fórum de Cotia e pela Justiça Federal de 1º grau, apresentadas para o registro de nossa candidatura. Observem que em ambos os documentos apresentados nada consta!

Wesllen é, portanto, CANDIDATO FICHA LIMPA!

Acompanhe aqui as certidões e mais informações.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Agenda do fim de semana



Sábado, 08/09, 09 h - Panfletagem na quebrada (ponto de encontro no Comitê Eleitoral)

Sábado, 08/09, 14h - Debate sobre Segurança Alimentar no Parque Caucaia

Sábado, 08/09, 16h - Panfletagem no Centro (ponto de encontro na Praça da Matriz). Rodaremos as ruas do Centro.

Domingo, 09/09, 10h - Panfletagem na quebrada (ponto de encontro Comitê Eleitoral)

Todos estão convidados a participar!


Ficou interessado em conhecer nossas propostas mais de perto?

Entre em contato e agende uma reunião com a gente: 97278-8600 (Kelly) ou 95335-5560 (Wesllen). Nossas reuniões da Coordenação de campanha são abertas, e acontecem todos os sábados no Comitê Eleitoral. Venha propor suas ideias! Nossa candidatura é construída de forma coletiva, e está aberta para que você apresente a sua proposta.

Prestação de Contas


Segue anexada prestação de contas da nossa candidatura (1ª Parcial) que foi apresentada à Justiça Eleitoral. A prestação de contas de todos os candidatos, sem exceção, pode ser vista publicamente neste link:

http://inter01.tse.jus.br/spceweb.consulta.prestacaoconta2012/pesquisaCandidato.jsp

Fazemos um convite a todas e todos: vejam a prestação de todos os outros candidatos, e façam uma comparação minuciosa. Isso é muito importante para um verdadeiro voto consciente. Para fazer o seu voto valer a pena, você deve acompanhar a circulação dos recursos utilizados pelos candidatos.

A nossa campanha não recebe dinheiro de empresas, construtoras, bancos, condomínios, etc. Observem que só recebemos doações de "pessoas físicas". Essas são doações de jovens e trabalhadores que acreditam firmemente no nosso projeto e nas nossas ideias. Nossa campanha é autônoma, e não tem rabo preso com empresários que alimentam a corrupção e fazem com que a política seja um balcão de negócios.

Em Cotia, infelizmente essa é a realidade. A maioria dos candidatos recebe recursos de grandes empresas e, conseqüentemente, transformam a política num "toma-lá-dá-cá" que nada beneficia o povo. Pelo contrário: acaba transformando a prefeitura e a câmara dos vereadores numa espécie de extensão institucional da gerência do capital privado. E isso nós somos contra!

Defendemos um mandato que mobilize a sociedade civil para a participação ativa nas decisões governamentais. E para isso, desde já, estamos preocupados em manter nossa independência financeira. Estamos preocupados em manter nossa independência política perante aqueles que governam o poder econômico e ditam os rumos de nossa sociedade.




segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A luta da juventude de Cotia


A desigualdade social no Brasil, que condena milhões de pessoas à pobreza e à miséria, condena também nossa juventude das periferias a um presente sem oportunidades e um futuro sem perspectivas. Nossos jovens são assim convidados por livre e espontânea pressão ao mundo crime.

A juventude grita diante disso o que ela deseja: futuro. Melhor, presente. Não se trata, como muitos colocam, de apenas um salário no fim do mês, de um emprego, de uma qualificação. Muitos afirmam ser necessário levá-los à indústria, fornecer-lhes cursos profissionalizantes e técnicos. Inseri-los no mercado. Porém, essa saída não é satisfatória para muitos, que preferem a criminalidade. Por desvio de caráter? Não. Eles estão simplesmente dizendo que não aceitam o subemprego que lhes está sendo ofertado, que não estão dispostos a se tornar mais uma peça na engrenagem da maquinaria do sistema que enriquece um grupo privilegiado. Estão dizendo que querem mais que isso.

A esses jovens, o caminho de ascensão social tradicional, pela educação, está fechado. O vestibular, filtro social que elege aqueles abastados que puderam pagar escolas caras e cursinhos, termina o trabalho sujo iniciado por nosso ensino básico, de qualidade lastimável. A eles, sobram as vias alternativas: a música, o esporte (principalmente o futebol) e, claro, o crime. Ao se deparar com crianças e adolescentes já criminosos, nossa sociedade procura um culpado que não seja ela própria, e no fim, a culpa recai sobre a própria e maior vítima de tudo isso. Mas quem colocou a arma nas mãos dos nossos jovens foi à própria sociedade. E ela foi além. Colocou a arma, forçou-os a segurar e apertou o gatilho. Pune-se, depois, aquele que foi empurrado pelas forças sociais que o cercavam a um caminho que ele jamais teve condições de escolher. 



Diante desse quadro vergonhoso e deplorável, deparamo-nos com discursos que avaliam a redução da maioridade penal, para punir os jovens que cometem crimes. A isso fica a pergunta: E a violência que esse jovem sofre? Sofre fisicamente da polícia, que mata em série na calada dos becos. Sofre da sociedade, ao ver-se cercado de barreiras intransponíveis, pela total ausência de perspectiva e oportunidade.


A polícia não representa outra coisa senão o braço armado dos opressores, da elite. Além de
reprimir os movimentos sociais de contestação, é a juventude pobre seu maior alvo. O Estado, ao invés de levar dignidade e qualidade de vida aos oprimidos nos morros, leva sua própria opressão, sob o discurso da pacificação. Contudo, embora nos amordace e nos cale, suas mãos não são suficientes para abafar nosso grito de basta. Grito que é dado pelos jovens que se mobilizam contra o descaso do poder público com a educação no Brasil. Grito que é dado, ainda que seja constantemente ignorado, por nossos jovens nas periferias. É necessário, porém, que avancemos em nossas lutas, que possamos erguer nosso coro e gritar até o último milímetro cúbico de ar de nossos pulmões: basta.

A candidatura de Wesllen a vereador de Cotia é nosso “basta”. Basta dessa política feita para os ricos, que privilegia as grandes empresas que financiam os políticos em suas campanhas ou lhes dão sua gorjeta, quando não são eles próprios os grandes empresários. Basta de descaso com a juventude, ignorada e humilhada, sem acesso à educação e cultura. É um candidato que traz, em suas propostas, as demandas da juventude pobre e ignorada. Wesllen é mais que um simples candidato a vereador, é mais uma porta que se abre a mudança, porta essa que devemos ajudar a empurrar não só pelo voto.



A mudança que podemos esperar do futuro, é a mudança que ajudamos a construir hoje. Não é suficiente votarmos em algum candidato e entregarmos a ele toda responsabilidade pela transformação. Por isso, é importante que a juventude em qualquer canto do Brasil e do Mundo se conscientize sobre sua escolha nas urnas, mas não se subtraia de seu compromisso pessoal com as causas e lutas sociais. Não podemos “terceirizar” esse nosso dever pelo voto. Mas, se a mudança não vem apenas pela escolha que fazemos diante das urnas, elegendo quem nos representará, ela vem também delas. Nosso companheiro Wesllen deve ser a escolha da juventude cotiense. Será a voz dos jovens discriminados por sua origem e classe social que ressoará nos ouvidos daqueles que até então fazem de tudo para não ouvi-la. Pela mudança, que se constrói na luta cotidiana, mas também nas eleições,

Jovens do mundo inteiro, uni-vos!

Rafael Dias Scarelli
Estudante de História da USP, militante da Juventude LibRe